quarta-feira, 4 de novembro de 2015

PREPARE-SE PARA ENCOMENDAR SUAS DELICIAS DE NATAL


Entregar-se ao prazer de comer um pouquinho a mais é uma licença que muitas pessoas se permitem na época natalina, um momento lindo.















terça-feira, 3 de novembro de 2015

História do chocolate dos índios astecas até hoje


A saga do chocolate começa, pra valer, a partir do descobrimento da América, pois até 1492 o Velho Mundo nada sabia sobre o delicioso e extraordinário alimento. Cristóvão Colombo, retornando triunfante de suas conquistas no Novo Mundo, apresentou à corte do Rei Ferdinando e da Rainha Isabella algumas sementes de cacau – mas pouco ou nenhuma importância lhes foi dada à época.

Admite-se que os índios astecas foram os primeiros chocólatras conhecidos da história. Eles coletavam sementes de cacau e faziam uma infusão que acreditavam ser um poderoso afrodisíaco, chamada “chocolate” (líquido quente). O imperador asteca Montezuma chegava a beber mais de 50 porções por dia – e cuidava sempre de tomar uma dose extra antes de entrar no seu harém. Isto fez com que Cortez, o conquistador europeu, e seus homens acreditassem que o chocolate poderia intensificar sua performance sexual.

Ao retornar à Espanha em 1528, Cortez presenteou o Rei Carlos V com algumas preciosas sementes de cacau – e a partir daí, o chocolate começou definitivamente a fazer sua história, tornando-se tão popular e valioso na Espanha que sua produção foi mantida em segredo por mais de um século. A escassez de chocolate durante o século XVII fez com que este se tornasse um presente de excepcional valor. Contudo, os monges monastéricos espanhóis, responsáveis pela manufatura do líquido, não conseguiram escondê-lo por muito mais tempo.

Acredita-se que o chocolate tenha chegado à Grã-Bretanha na segunda metade do século XVII, sendo que a primeira “fábrica” de chocolate inglesa surgiu em 1657. Pouco à pouco, a produção artesanal deu lugar à produção em massa, e por volta de 1730 seu preço já era acessível a boa parte da população. A invenção da prensa de cacau em 1828 diminuiu ainda mais os custos de produção.

Quando a princesa Maria Teresa da Espanha foi prometida em casamento ao rei Luís XVI, da França, ela enviou-lhe chocolate de presente em uma cesta ornamentada. Mais tarde, sua fixação por chocolate tornou-se tão intensa que ela contratou seu próprio chocolatier.

Durante boa parte do século XIX, o chocolate continuou a ser consumido exclusivamente na forma líquida – mas a partir de 1861 passou a ser vendido na forma sólida, acondicionado em caixas com formato de coração. E apenas em 1876, em Vevei, na Suíça, o chocolatier Daniel Peter desenvolveu a técnica de adição de leite ao chocolate, criando o produto final que consumimos até hoje.

O chocolate contém mais de 300 substâncias químicas diferentes e vários nutrientes necessários ao corpo. Calcula-se que uma barra média contenha:

3 gramas de proteína
15% da necessidade diária de riboflavina
9% da necessidade diária de cálcio
7% da necessidade diária de ferro.

A gordura (manteiga) presente no cacau dá ao chocolate sua textura característica. Pesquisadores mostraram que esta gordura não aumenta os níveis sanguíneos de colesterol, principalmente devido ao alto conteúdo de ácido esteárico. Mais ainda: pesquisas recentes na Universidade da Califórnia mostraram que o chocolate apresenta níveis elevados de produtos químicos conhecidos como flavonóides e fenólicos – e sabe-se que alguns fenólicos podem diminuir o risco de doenças cardíacas. Recentemente, por exemplo, pesquisas mostraram que doses moderadas de vinho tinto (um cálice por dia) exercem efeitos benéficos sobre o coração e acredita-se que isto se deva exatamente à presença destes compostos na bebida; eles também estão presentes no chocolate.

Alguma fã de chocolate aí?

Quem não adora chocolate? 
OK, existe um percentual mínimo (só pode ser mínimo!) de pessoas que não ligam para essa iguaria dos deuses, mas posso dizer que eles não sabem o que estão perdendo! Não digo isso só porque chocolate é uma delícia, mas porque oferece muitos benefícios à saúde.
Esta dica sensacional gente, saiu na revista SELEÇÕES, ok.
O segredo está na matéria-prima do chocolate: o cacau. As sementes de cacau são excelentes fontes de flavonoides e é a partir delas que são fabricados os ingredientes de produtos à base de chocolate. 

Esses poderosos antioxidantes neutralizam os radicais livres que danificam as células e causam doenças. Mas atenção: para obter benefícios reais do chocolate, você deve consumir o chocolate amargo! Tudo bem, o chocolate meio-amargo também vale, mas desde que contenha pelo menos 60% de cacau, hein? 

A verdade é que quanto maior for o teor de cacau, mais benefícios o chocolate trará.Chocolates-amargo-branco-ao-leite.

Por que o chocolate ao leite não oferece os mesmos benefícios que o chocolate amargo? O motivo é simples: o chocolate ao leite contém menos cacau sólido, em torno de 30% a 40%. Além disso, como o nome indica, possui adição significativa de leite, que traz consigo uma carga de gorduras saturadas nada saudáveis, e muito açúcar. 

Mas e o chocolate branco? Xiiiiii, esse aí não tem nadica de nada de cacau sólido, é feito apenas com manteiga de cacau, leite e açúcar – então se você estiver em busca dos benefícios do cacau, esqueça o chocolate branco!

5- grandes benefícios do cacau

Eu já falei sobre o poder antioxidante dos flavonoides presentes no cacau, mas os benefícios desse fruto vão além:

1 – Benefícios para o coração. Além dos antioxidantes, que previnem a formação de coágulos sanguíneos e reduzem inflamações, o cacau contém ácido oleico, a mesma gordura saudável presente no azeite de oliva. 

Esse ácido graxo auxilia na prevenção de doenças cardíacas, promove a ação antioxidante e ainda é capaz de reduzir o colesterol ruim (LDL) e elevar o colesterol bom (HDL). O cacau também uma ótima fonte de magnésio, mineral essencial para o bom funcionamento do coração.

2 – Prevenção contra o câncer. Os polifenóis presentes no cacau reduzem o risco de câncer colorretal. Além disso, os antioxidantes combatem a ação dos radicais livres, que podem modificar o DNA das células levando à multiplicação de células defeituosas.

 3 – Redução da resistência à insulina. Um estudo italiano demonstrou que o consumo de chocolate amargo aumenta a sensibilidade à insulina, um fator importante no tratamento do diabetes tipo 2. (Atenção: se você for diabético, isso não significa que pode se entupir de chocolate! Converse com o seu médico e ele o orientará sobre como obter esse benefício.)

Chocolate-amargo – Redução do estresse e melhora do humor. Sabe por que você fica feliz quando come chocolate? Por que o chocolate reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, aliviando a tensão e a ansiedade. 

Além disso, o triptofano, um aminoácido presente no cacau, ainda estimula a produção de endorfinas, que promovem a sensação de bem-estar. Alguns estudos ainda apontam um aumento da produção de serotonina, um antidepressivo natural.

5 – Melhora da função cerebral. O cacau ainda contém neurotransmissores que ajudam a promover a agilidade mental e a capacidade de concentração. (Mas cuidado: um desses compostos, a feniletilamina, pode causar enxaqueca em pessoas suscetíveis.)

Eu listei 5 grandes benefícios, mas ainda tem muito, muito mais! As substâncias do cacau fazem bem para cabelos, pele e unhas; melhoram a potência sexual masculina; protegem os dentes de bactérias; protegem a visão… 

E você pode obter tudo isso consumindo um quadradinho de chocolate amargo por dia!  Ou saboreando estes deliciosos Cookies de chocolate e macadâmia. A macadâmia também contém antioxidantes e gorduras boas. Tudo de bom!

Alfajor: uma delícia quase cosmopolita

Se pudéssemos escolher um doce como o mais representativo da confeitaria Argentina, provavelmente o alfajor seria o mais votado.















A tradição dessa iguaria permeia os 130 anos. A história, porém, nos leva um pouco mais longe, na origem da palavra al-hasu, que significa “recheado”. Como o torrone e o xarope, o alfajor é uma antiga invenção culinária de origem árabe, tradicionalmente feito de massa de amêndoas, nozes e mel.




Foi introduzido na Espanha no início do século VIII, quando os árabes derrotaram o último rei dos visigodos. A influência árabe permeia a península ibérica e os hábitos alimentares são um bom exemplo disso.

















Com a posterior conquista espanhola em grande parte do novo continente americano, essas receitas começaram a se espalhar pelo mundo. 
Na Argentina levou um tempo razoável para ser conhecido como “alfajor”, o que ocorreu no século XIX. Muitos atribuem a origem do alfajor à cidade de Córdoba, onde em certos redutos religiosos árabes preparavam estas receitas, incluindo bolos quadrados unidos por um doce feito de leite e açúcar, com um revestimento açucarado chamado de “cobertura”.

















A industrialização do alfajor se deve a Augusto Chammas, químico francês que chegou à Argentina em meados do século XIX e abriu uma pequena empresa familiar em Córdoba, voltada para a fabricação de doces e compotas. A mudança não foi maior, mas essencial: em vez de quadrado, o novo formato passou a ser redondo, tal como a conhecemos até hoje com o nome de alfajor.

A HISTORIA DO ALFAJOR


Alfajor é um doce tradicional da Argentina, Chile, Peru, Uruguai e outros países ibero-americanos, mas originalmente criado na Espanha. O doce nasceu em Andaluzia, o nome vem do árabe al hasu e significa recheado. Não, ele não é argentino, mas merecia ser.

A história do alfajor, o doce mais tradicional da Argentina tem origem na cozinha árabe. O doce é composto de duas ou três camadas de massa, que após assadas devem ser levemente crocantes e macias, quase esfarelando, mas firmes, e com recheio de doce de leite, coberto com chocolate derretido ou polvilhado com açúcar de confeiteiro.

Originalmente produzido com amêndoas, mel e avelãs, chamou-se também alaju, e chegou às ruas espanholas como alfajor. Daí para frente, sua receita sofreu várias alterações, até chegar à composição atual que usa farinha, açúcar, ovos, essência de limão e amêndoas, recheada de doce de leite e coberta de chocolate ou açúcar.

No século XVIII, em Córdoba, nos conventos e casas religiosas, mãos habilidosas preparavam entre outros doces um biscoito de formato quadrado, unidos entre si por doce de leite e cobertos de açúcar, era chamado de tableta.

O pioneiro dos alfajores argentinos foi, em 1869, D. Augusto Chammás (químico francês que chegou em 1840) que inaugurou uma pequena indústria familiar dedicada à confecção de doces e outros confeitos.

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